Falhando pela segunda vez: Meu português ruim

Por volta dos trezes ou quatorze anos tive meu primeiro contato com o mundo sombrio de Anne Rice (o filme “Entrevista com o vampiro” ainda hoje tem lugar em meu coração), fiquei encantado de tal forma que não demorou muito para que eu conseguisse um exemplar da obra que serviu de inspiração para o filme. A leitura foi um choque ainda maior, certamente não era o tipo de trabalho que eu estava acostumado. Mesmo sem entender a profundidade de várias daquelas cenas pesadas descritas no livro, eu continuava hipnotizado pelo conceito de mundo das trevas habitadas por amaldiçoados imortais (sim, eu me vestia de preto quase sempre, rsrs). E foi justamente embriagado com os tons preto, branco e vermelho sangue de Anne Rice que decidi tentar escrever meu próprio conto vampiresco. A gente não pode esquecer o contexto, então quero deixar claro que no final dos anos noventa a minha principal ferramenta para a construção de conteúdo era um caderno e uma caneta (nada de corretor). Bem raiz e muito di...