Escritor e “Marketeiro” parte 1.
Hoje eu não tenho dúvidas de que o escritor moderno
e contemporâneo tem que entender, pelo menos, os princípios básicos do
marketing. É preciso agregar muito valor ao conteúdo para que um possível
cliente obtenha um mínimo de interesse e motivação para ler, entender e
absorver suas ideias. Caso contrário, será apenas mais um texto/vídeo/áudio que
não desperta interesse... É muito importante questionar que tipo de escritor
você gostaria de ser, e que tipo de leitor vai ter interesse nas suas obras.
Será se você gostaria de escrever sobre algo que vai ser útil na vida das
pessoas ou prefere criar uma história fascinante para cativar e inspirar a sua
clientela? Prefere abordar sobre temas que tem mais vendas (de acordo com as
pesquisas) ou prefere tratar de conhecimentos que você já tem domínio? Quem vai
ser seu público alvo? Que tipo de mídia você pretende utilizar? Você pretende
economizar para terceirizar o trabalho de marketing?
São muitas as questões, e cada uma tem extrema
importância no que diz respeito à divulgação do seu conteúdo. É tudo um sistema
complexo com conexão entre todos os pontos citados... Falhar em qualquer um
deles pode significar o total anonimato do seu trabalho.
Hoje vamos tratar daquele que eu considero como
primeiro passo para construção de conteúdo: qual tema você tem mais afinidade?
Na década de noventa eu descobri um jogo de
tabuleiro chamado Dungeons & Dragons,
um RPG (jogo de interpretação de personagem) que veio a se tornar meu hobby
favorito. A liberdade proposta no jogo permitia contar inúmeras histórias, dos
mais diferentes temas. Foi amor à primeira vista e perdura até os dias de hoje.
Com toda a certeza o RPG ajudou a desenvolver a minha criatividade e capacidade
de criar conteúdo. Logo, contar histórias fictícias se tornou algo natural para
mim (já me contaram que eu sei mentir muito bem). Eu poderia escrever sobre
algum tema com grande audiência, mas optei por fazer algo que eu gosto... Meu
primeiro livro: Intenso, The é uma
história fictícia ambientada na cidade de Teresina. E mesmo com minhas
habilidades criativas, afirmo que foi um trabalho muito difícil... Foi tão
difícil que acho que teria desistido se não fosse um tema do qual eu tivesse tanto
prazer em falar.
Essa é a minha dica do dia. Comece a criar conteúdo
sobre temas que você tem domínio. Escolha algum assunto que você teria
capacidade de passar horas comentando. Tem pessoas por aí que ganham à vida
comentando sobre filmes, games, músicas, culinária. Você é um vendedor? Que tal
começar seu conteúdo listando as atribuições e técnicas de vendas? Você tem
formação em alguma licenciatura? Que tal construir seu próprio conteúdo com
linguagem jovial para ajudar a próxima geração de estudantes? Você é um
professor? Que tal falar sobre o seu dia a dia na frente de dezenas de
estudantes?
Para finalizar, é preciso entender que o trabalho de
construção de conteúdo é a longo prazo (no mínimo seis meses)... Como citado,
no texto anterior, é preciso ter muita resiliência. Logo, se o conteúdo não
traz satisfação para você, nos momentos de crise profissional, você vai estar
mais propenso a desistir. Comece agora... Tire duas ou três horas por semana
para construir conteúdo, falar sobre algo que você gosta e domina, pesquise
sobre essa área de conhecimento, para que aos poucos, você se torne uma
autoridade naquele assunto.

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